sexta-feira, 31 de julho de 2015

Prestar contas dos bens que recebemos de Deus

Sermão do Padre Daniel Pinheiro, IBP, para o VIII domingo depois de Pentecostes.

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria…

Redde rationem vilicationis tuae. Dá conta da tua administração.

Todos nós, caros católicos, ouviremos da boca de Deus essa ordem: dá conta da tua administração. Ouviremos essa ordem da boca de Deus no juízo particular, no exato momento de nossa morte, em que saberemos se iremos para o inferno, para o céu ou para o purgatório, onde seremos purificados de nossas faltas leves ou expiaremos nossas penas temporais para irmos em seguida ao céu.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Sacrifício da Missa

Por Edward Saint-Omer

Baseado na doutrina de Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja, o autor, também ele já clássico, nos oferece uma exposição bastante clara e objetiva do que é a Santa Missa e das suas quatro finalidades: na Missa, os fiéis louvam a Deus, agradecem-lhe, pedem-lhe perdão pelos seu pecados e também as graças de que necessitam.




A GRANDEZA DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

I. É Jesus Cristo a vítima oferecida na Santa Missa

O Concílio de Trento (Sess. 22) diz da Santa Missa: “Devemos reconhecer que nenhum outro ato pode ser praticado pelos fiéis que seja tão santo como a celebração deste imenso mistério”. O próprio Deus todo-poderoso não pode fazer que exista uma ação mais sublime e santa do que o santo sacrifício da Missa. Este sacrifício de nossos altares sobrepassa imensamente todos os sacrifícios do Antigo Testamento, pois não são mais bois e cordeiros que são sacrificados, mas é o próprio Filho de Deus que se oferece em sacrifício. “O judeu tinha o animal para o sacrifício, o cristão tem Cristo”, escreve o venerável Pedro de Clugny; “seu sacrifício é, pois, tanto mais precioso, quanto mais acima de todos os sacrifícios dos judeus está Jesus Cristo”. E acrescenta que, “para os servos (isto é, para os judeus, no Antigo Testamento), não convinham outros animais senão aqueles que eram destinados ao serviço do homem; para os amigos e filhos foi Jesus Cristo reservado como cordeiro que nos livra do pecado e da morte eterna” (Ep. cont. Petrobr.). Tem, portanto, razão São Lourenço Justiniano, dizendo que não há sacrifício maior, mais portentoso e mais agradável a Deus do que o santo sacrifício da Missa (cfr. Sermo de Euch.).

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O que o aborto tem a ver com o "casamento" gay?

Por Ryan T. Anderson

Na última semana, muitos de nós ficamos indignados ao saber que a Planned Parenthood está coletando e vendendo membros de crianças abortadas. Como a maior realizadora de abortos dos EUA, Planned Parenthood é parte do problema, no campo da "oferta". Mas, como aprendemos, nas leis da economia há dois lados, oferta e procura. O que está por trás da procura por aborto? O principal fator é o colapso da família. E a decisão da Suprema Corte que redefiniu o conceito de casamento está apenas nos levando adiante nesse caminho, colocando cada vez mais nascituros em risco. Afinal, redefinir o casamento redefine a paternidade.

Os melhores protetores de nascituros são uma forte cultura matrimonial e pessoas que levam a sério a virtude da castidade. Mas a nova visão comum de casamento o reduz a um mero contrato e torna mais difícil a promoção de uma cultura da castidade. E, como explico em meu novo livro, sem uma cultura de castidade, nós nunca teremos uma cultura pró-vida.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

IBP - Comunicado do Distrito da América Latina


Com alegria, comunicamos que no sábado, dia 22 de agosto, festa do
Imaculado Coração de Maria, padroeira secundária do Instituto Bom Pastor, será celebrada Missa Pontifical Solene de Ordenação segundo o Rito Romano Tradicional por Dom Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar de Santa Maria em Astana, em São Paulo.

Nesta cerimônia, serão conferidos o diaconato e o sacerdócio a membros do Instituto. Os Diáconos Pedro Gubitoso e Tomás Parra serão ordenados sacerdotes após os seis anos de estudos feitos integralmente no Seminário São Vicente de Paulo em Courtalain. Os subdiáconos José Luís Zucchi e Thiago Bonifácio serão ordenados diáconos.

A cerimônia será na Igreja São Paulo Apóstolo (R. Tobias Barreto, 1320, Belém, São Paulo/SP) , às 9h30.

Em nome do Superior Geral, Padre Philippe Laguérie, e de todos os padres
do IBP, agradecemos vivamente ao Cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, por sua solicitude no acordo a essa cerimônia, e a Dom Athanasius Schneider.

Todos estão convidados a se unirem a ela pessoalmente ou pela oração.

São Paulo, 16 de julho de 2015.
Pe. Matthieu Raffray Bolívar, Superior do Distrito da América Latina

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Nossa Senhora do Carmo


Dom Fernando Rifan

       Celebraremos a festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo ou do Carmo, devoção antiquíssima na Igreja, muito difundida pelo uso do Escapulário em sua honra.
       Quase na divisa com o Líbano, o monte Carmelo, com 600 metros de altitude, situa-se na terra de Israel. “Carmo”, em hebraico, significa “vinha” e “El” significa “Senhor”, donde Carmelo significa a vinha do Senhor. Ali se refugiou o profeta Elias, que lá realizou grandes prodígios, e depois o seu sucessor, Eliseu. Eles reuniram no monte Carmelo os seus discípulos e com eles viviam em ermidas. Na pequena nuvem portadora da chuva após a grande seca, Elias viu simbolicamente Maria, a futura mãe do Messias esperado.
        Assim, Maria foi venerada profeticamente por esses eremitas e, depois da vinda de Cristo, por seus sucessores cristãos, como Nossa Senhora do Monte Carmelo.
     No século XII, os muçulmanos conquistaram a Terra Santa e começaram a perseguir os cristãos, entre eles os eremitas do Monte Carmelo, muitos dos quais fugiram para a Europa. No ano 1241, o Barão de Grey da Inglaterra retornava das Cruzadas com os exércitos cristãos, convocados para defender e proteger contra os muçulmanos os peregrinos dos Lugares Santos, e trouxe consigo um grupo de religiosos do Monte Carmelo, doando-lhes uma casa no povoado de Aylesford. Juntou-se a eles um eremita chamado Simão Stock, inglês de família ilustre do condado de Kent. De tal modo se distinguiu na vida religiosa, que os Carmelitas o elegeram como Superior Geral da Ordem, que já se espalhara pela Europa.
    No dia 16 de julho de 1251, no seu convento de Cambridge, na Inglaterra, rezava insistentemente o santo para que Nossa Senhora lhe desse um sinal do seu maternal carinho para com a Ordem do Carmo, por ela tão amada, mas então muito perseguida. A Virgem Santíssima ouviu essas preces fervorosas de São Simão Stock, dando-lhe, como prova do seu carinho e de seu amor por aquela Ordem, o Escapulário marrom, como veste de proteção, fazendo-lhe a célebre e consoladora promessa: “Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo aquele que morrer com este Escapulário será preservado do fogo eterno. É, pois, um sinal de salvação, uma defesa nos perigos e um penhor da minha especial proteção”. O Papa Pio XII, na carta dirigida a todos os carmelitas, em 11 de fevereiro de 1950, escreveu que entre as manifestações da devoção à Santíssima Virgem “devemos colocar em primeiro lugar a devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo que, pela sua simplicidade, ao alcance de todos, e pelos abundantes frutos de santificação, se encontra extensamente divulgada entre os fiéis cristãos”. Mas faz uma advertência sobre sua eficácia, para que não seja usado como superstição: “O sagrado Escapulário, como veste mariana, é penhor e sinal da proteção de Deus; mas não julgue quem o usar poder conseguir a vida eterna, abandonando-se à indolência e à preguiça espiritual”. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

"Casamento" gay: consequência da contracepção

contraception

Por Steve Skojec.


Nota do Editor: esta é uma republicação de um artigo de 2013 que antecipou a decisão da Suprema Corte Americana. Nós apresentamos para a sua reflexão, visto que prossegue o debate sobre esse tema.

Novamente, os defensores do "casamento" gay vêm ao debate insistindo que o casamento é um direito civil, o que é um sofisma. Essa suposição não seria possível se certas falácias lógicas não fossem generalizadas.

Primeiramente, há aí uma falsa compreensão de que o casamento é um direito. Casamento não é um direito - não para qualquer um - é uma permissão. A diferença entre liberdade e permissão não tem sido bem compreendida, uma maneira simples de distinguir um direito de uma permissão é que, no caso da segunda, você precisa de uma autorização para praticar o ato. Dirigir requer uma autorização. Começar um negócio requer uma autorização. Ser um barbeiro requer uma autorização. E, é claro, casar requer uma autorização.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Pe. João Paulo Dantas participa da VIII Conferência Litúrgica Internacional de Fota (Irlanda)

Por Gregory Dipippo.

A 5ª Sessão da VIII Conferência Litúrgica Internacional de Fota ocorreu na manhã de segunda-feira, 06 de julho, dirigida pelo Cardeal Pell, tendo como moderador o prof. Manfred Hauke. Dois trabalhos foram apresentados, um pelo Cardeal Burke, e outro pelo pe. Sven Conrad, FSSP.



Card. Burke e Pe. Sven Conrad, FSSP.

A morte


Por Edouard Clerc


Por mais que não pensemos nela, cedo ou tarde todos teremos de enfrentar-nos com a morte. Por isso, importa estar sempre preparado para esse momento, sem, contudo, viver numa paranóia contínua. O ponto é que a morte, para o cristão, é um encontro.













PENSAR NA MORTE

É necessário pensar na morte, evitando, por outro lado, que se torne uma idéia fixa, pois pensar nela o tempo todo é doentio ou, pelo menos, negativo. Positivo é desejar a Vida Eterna como um fim que presida a toda a vida terrena. A morte será, assim, o meio de alcançarmos a verdadeira vida, para a qual fomos criados.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Padre Almir de Andrade na Amazônia

Em uma parte da Amazônia, o tempo parece ter parado há 50 anos.
No povoado de Jacarequara, municípo do Acará, distante aproximadamente 60 kms. de Belém, Padre Almir de Andrade celebrou novamente a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano.

Ele repetiu na  Santa Missa algumas orações que as velhas senhoras ensinam a seus filhos e ainda hoje rezam, em um latim próprio, mais perto do som de que de seu real significado.
Ao reconhecerem a volta do antigo rito, uma forte emoção preencheu o lugar em atmosfera de reencontro com o sagrado.

Devido a sua distância e a dificuldade de contato com a capital do estado do Pará, a vila de Jaquarequara ficou isolada dos ventos vindos da primavera da modernidade.
Talvez por isso o povo tenha mantido sua fé, renovando-a anualmente através de procissões em homenagem a Nossa Senhora do Carmo,padroeira da localidade.

Poucos padres aparecem por lá, menos ainda assistência do setor público do Brasil. O acesso, antes somente possível via fluvial, é agora também disponível através de estrada por ramais de terra batida.

As religiões protestantes tem buscado a conquista daquelas almas com algum sucesso, mas tem fracassado na comunidade de Jacarequara pela devoção que o povo mantém a Nossa Senhora. Um caso de milagre de devoção comparável ao grandes feitos católicos de outrora.

Na manhã do dia 05 de Julho de 2015, em um pequeno povoado no meio da floresta amazônica, ouviu-se novamente o padre entoar "Introibo ad altare Dei" e o povo responder: "Ad Deum qui laetificat juventutem meam".

Nem tudo está perdido....






sexta-feira, 3 de julho de 2015

A Gravidade dos Pecados do Padre


Fonte: Dominus Est

É extremamente grave o pecado do padre, porque peca com pleno conhecimento: sabem bem o mal que faz. Ensina Santo Tomás que o pecado dos fiéis é mais grave que o dos infiéis, precisamente porque os fiéis conhecem melhor a verdade; ora, as luzes dum simples fiel são bem inferiores às de um sacerdote. O padre é tão instruído na lei de Deus, que a ensina aos outros: Porque os lábios do sacerdote hão de guardar a ciência, e é da sua boca que os outros aprenderão a lei.

É muito grave o pecado de quem conhece a lei, porque de nenhum modo pode desculpar-se com a ignorância. Pecam os pobres seculares, mas no meio das trevas do mundo, afastados dos sacramentos, pouco instruídos nas coisas espirituais, envolvidos nos negócios do século. Como apenas têm um fraco conhecimento de Deus, não vêem bem o mal que fazem, pecando: sagittant in obscuro, — arremessam as suas frechas na obscuridade como diz Davi.

Os padres ao contrário estão cheios de luz, pois eles mesmo são os luzeiros destinados a alumiar os outros: Vós sois o luz do mundo. Sem dúvida, devem os padres estar muito instruídos, depois de terem lido tantos livros, ouvido tantos sermões, feito tantas meditações e recebido dos seus superiores tantos avisos! Numa palavra, foi-lhes dado conhecer a fundo os divinos mistérios. Sabem pois perfeitamente quanto Deus merece ser servido e amado, conhecem a malícia do pecado mortal, que é um inimigo tão contrário a Deus que, se Deus pudesse ser aniquilado, o seria por um só pecado mortal, como ensina S. Bernardo: “O pecado tende a destruir a divina bondade”; e noutro lugar: “O pecado, quanto lhe é possível, aniquila a Deus”. Diz o autor da Obra imperfeita que o pecador, tanto quanto depende da sua vontade, faz morrer Deus”.

De fato, ajunta o Pe. Medina, o pecado mortal tanto desonra e desagrada a Deus que, se Deus fosse susceptível de tristeza, o pecado o faria morrer de pura dor. Tudo isso sabe o padre muito bem, e conhece por igual a obrigação em que está, como padre, cumulado de benefícios de Deus, de o servir e amar. Assim, diz S. Gregório, quanto melhor vê a enormidade da injúria que faz a Deus, pecando, mais grave é o seu pecado. Todo o pecado da parte do padre é um pecado de malícia, semelhante ao dos anjos, que pecaram na presença da luz. É ele o anjo do Senhor, diz S. Bernardo, falando do padre, e de certo modo peca no Céu, pecando no estado eclesiástico. Peca no meio da luz, o que faz que o seu pecado, como fica dito, seja um pecado de malícia: não pode pois alegar ignorância, porque sabe que mal é o pecado mortal; também não pode alegar fraqueza, porque conhece os recursos para se tornar forte, se quiser valer-se deles. Se o não quer, a culpa é sua: Não quis entender para praticar o bem. Pecado de malícia, diz Sta. Teresa, é aquele a que o pecador se decide cientemente; e afirma noutro lugar que todo o pecado de malícia é pecado contra o Espírito Santo. 

O alvo principal dos jihadistas sempre foi Roma

Por Roberto de Mattei.

Em 26 de junho de 2015, ocorreu a primeira decapitação islâmica em solo europeu, desde a Batalha de Viena (1683), enquanto o "líder" do Ocidente, Barack Obama, comemorava triunfalmente a legalização do "casamento" homossexual, imposta pela Suprema Corte Americana a todos os estados da União.

Há exatamente vinte anos, em 21 de maio de junho de 1995, era inaugurada oficialmente a mesquita de Roma, a maior da Europa, apreentada como centro de diálogo ecumênico e paz religiosa. A única voz de protesto lançada na Itália foi do Centro Cultural Lepanto, que organizou um rosário de reparação na Igreja de São Luiz Gonzaga, contígua à mesquita, e definiu, num comunicado, a construção do centro islâmico no coração da Cidade Eterna, como "um ato de gravidade simbólica inaudita. Roma é o centro da Fé católica: o islã nega as raízes e as verdades fundamentais de nossa fé e se propõe a implantar seu domínio universal no que foi a Cristandade".