terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Sim, Cristo nasceu realmente em 25 de dezembro.




Dr. Taylor Marshall

A Igreja Católica, desde pelo menos o segundo século, confirma que Cristo nasceu em 25 de dezembro. No entanto, é comumente alegado por pessoas mal informadas que nosso Senhor Jesus Cristo não nasceu em 25 de dezembro.

Para simplificar a questão, vamos expor as objeções habituais à data de 25 de dezembro e refutar cada uma delas.

Primeira Objeção:
 O 25 de dezembro teria sido escolhido para substituir o festival romano pagão da Saturnalia. Saturnalia era um festival popular de inverno e por isso a igreja católica o substituiu prudentemente colocando o Natal em seu lugar.

Resposta à primeira objeção:
 Saturnalia comemorava o solstício de inverno. No entanto, o solstício de inverno cai em 22 de dezembro. É verdade que as celebrações Saturnalia começavam por volta de 17 de dezembro e iam até 23 de dezembro. Ainda assim, as datas não correspondem.

Segunda Objeção
O 25 de dezembro teria sido escolhido para substituir o feriado romano pagão “Natalis Solis Invicti” que significa "Aniversário do Sol Invicto".

Resposta à segunda objeção:
Examinemos primeiro culto do Sol Invicto. O imperador Aureliano introduziu o culto do Sol Invictus ou do Sol Inconquistado de Roma em 274 dC. Aureliano encontrou motivação política para este culto, isto porque seu próprio nome Aureliano deriva da palavra latina aurora que denota "amanhecer". As moedas revelam que o imperador Aureliano se chamava o “Pontifex Solis” ou Pontífice do Sol. Assim, Auréliano simplesmente acomodou um culto genérico solar e identificou seu nome com ele no final do terceiro século. Mais importante ainda, não há registro histórico para uma celebração “Natalis Sol Invictus” em 25 de dezembro antes de 354 AD.

Dentro de um manuscrito do ano de 354 AD, há uma entrada para 25 de dezembro lendo "N INVICTI CM XXX" Aqui N significa "Natividade". INVICTI significa "dos Inconquistados". CM significa "circenses missus" ou "jogos ordenados". O numeral romano XXX equivale a trinta. Assim, a inscrição significa que trinta jogos foram ordenados para comemorar  a natividade dos Inconquistados em 25 de dezembro.

Observe que a palavra "sol" não está presente. Além disso, o mesmo códice também lista "natus Christus em Betleem Iudeae" para o dia de 25 de dezembro. A frase é traduzida como "nascimento de Cristo em Belém da Judéia".A data de 25 de dezembro só se tornou o "Aniversário do Sol Inconquistado" sob o Imperador Juliano o Apóstata.

Juliano, o Apóstata, tinha sido cristão, mas tinha apostatado e retornado ao paganismo romano. A história revela que foi este odioso ex-Imperador Cristão que erigiu um feriado pagão em 25 de dezembro. Pense nisso por um momento. O que ele estava tentando substituir?

Esses fatos históricos revelam que o Sol Inconquistado não era uma divindade popular no Império Romano. O povo romano não precisava ser desmamado de um chamado feriado antigo. Além disso, a tradição de uma celebração de 25 de dezembro não encontra um lugar no calendário romano até depois da cristianização de Roma. O "Aniversário do Sol Inconquistado" foi pouco tradicional e pouco popular. Saturnalia (mencionado acima) foi muito mais popular, tradicional e divertido. Parece, antes, que Juliano o Apóstata tinha tentado introduzir um feriado pagão, a fim de substituir o cristão!

Terceira Objeção:
Cristo não poderia ter nascido em dezembro, uma vez que São Lucas descreve pastores pastoreando nos campos vizinhos de Belém. Pastores não rebanho durante o inverno. Assim, Cristo não nasceu no inverno.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

“Pelo fruto conhecereis a árvore”

Domingo Gaudete




É notável que os domingos do Advento têm uma grande unidade litúrgica graças a um objetivo final comum: o Natal. A sequência dos Evangelhos escolhidos para cada um dos quatros domingos, entretanto, é, à primeira vista, espantosa. Os temas são respectivamente: o fim dos tempos, a vida pública de Jesus, a pregação do Precursor e o início dessa mesma pregação. Trata-se de fato de um retorno no tempo gradativo. Cabe a nós explicar o porquê.

O objetivo final do Advento como dissemos é preparar o Natal, e isso se faz procurando dar a conhecer melhor a essência mesma dessa festa, expressa no Evangelho da Missa do Dia: “O Verbo de Deus se fez carne”. Ora, qual é a melhor maneira de dar a conhecer isso? É o próprio Verbo de Deus que nos ensina: “Pelo fruto conhecereis a árvore”. É conhecendo os frutos da Encarnação, então, que nós conheceremos melhor esse mistério. E porque os frutos soem ser posteriores à própria árvore, a Igreja começa pelo derradeiro e vêm voltando no tempo, conforme o Advento vai avançando, até chegar à Árvore: Cristo. “Eu sou a videira, vós as varas. O que permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto. ”

Vêm hoje, no Evangelho que acabamos de ouvir, os fariseus perguntar a João Batista o que ele é: “Quem és tu? ” Ele responde: “Eu sou a voz que clama”. Note-se que ele não responde quem ele é: filho de Zacarias e de Isabel, João, o maior entre os nascidos de mulher. Ele responde o que ele faz: “Eu sou a vós que clama”. Os fariseus vieram procurando a árvore: “Quem és pois? És tu Elias? És tu o profeta?”, mas o Precursor lhes mostra o fruto, porque pelo fruto é que deviam conhecer a Árvore.

Se alguma dúvida ainda existe sobre esse forma de conhecer as coisas, veja-se o Evangelho do Segundo Domingo: “És tu aquele que há de vir?...Ide e contai a João o que ouvistes e vistes: Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, os pobres são evangelizados.” E ainda o do Primeiro Domingo: “Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a desabrochar, conheceis que está perto o estio. Assim, também, quando virdes que acontecem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.”

Se o problema da ordem dos Evangelhos escolhida para o Advento parece assim estar resolvido, outros tantos, que certamente são de muito maior interesse vosso, no dia de hoje, parecem estar em aberto. Qual o motivo para ser hoje o Domingo Gaudete? Qual é a relação do Evangelho com o resto da Missa e com o gaudio do Gaudete? E, talvez, realmente a questão de interesse de todos: porque o padre está vestido de rosa?

Nada é ao acaso na nossa liturgia ou, se algo era, a esse acaso já foi dado um motivo. O rosa é a mistura do violeta com o branco. É a alegria em um tempo de penitência, é a marca dos Domingos Gaudete e Laetare, na Quaresma e na Pascoa respectivamente.

A partir daqui, um elemento vai ajudar-nos a entender os outros. A porta é o Evangelho, a chave é a Epístola e o prêmio é Cristo que diz: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele, e ele comigo.”

A porta é “pelos frutos conhecereis a Árvore”. Qual será a chave que nos permitirá abri-la e ter Cristo conosco senão os frutos dignos do mesmo Cristo? Eis o assunto da Epístola de São Paulo aos Filipenses: os frutos que produzem um verdadeiro cristão.

O primeiro fruto é a alegria: “Alegrai-vos, mais uma vez o digo, alegrai-vos”. Aquele que é verdadeiro católico, por mais que sofra, sempre tem um motivo de alegria incomensurável: “O Senhor está próximo”. Próximo porque se aproxima o Natal, a comemoração da vinda de Nosso Senhor entre nós para nos salvar. Próximo porque, pela graça, Ele se digna vir habitar em nossas almas. Próximo enfim, porque Ele há de vir a julgar os vivos e os mortos e fazer justiça de todo bem e de todo mal cometido nesse vale de lágrimas. Esse fruto é tão necessário para aquele que quer ter a Árvore que São Francisco de Sales disse a respeito: “Um santo triste é um triste santo.” E nós procuraremos em vão a vida de um santo onde a alegria da vida não desse a conhecer a conformidade com Nosso Senhor Jesus Cristo.

O segundo fruto é a modéstia: “Que a vossa modéstia seja conhecida de todos os homens.” A modéstia aqui, não se restringe à acepção mais comum desse termo, que é a ordem no vestir-se. Trata-se aqui de um modo de viver verdadeiramente cristão, que se exprima em tudo aquilo que fazemos. Todos os frutos que produzimos só podem vir do cristão que somos. Não há negociação possível. “Não pode a árvore boa dar maus frutos” e se nós queremos - somente em alguns casos - dar maus frutos, porque como Eva vimos que eles são às vezes apetitosos, nós deixamos a serpente subir em nossa árvore e nos tornamos filhos do príncipe desse mundo.

Que não seja assim entre nós, caríssimos fiéis: “que a vossa luz brilhe diante dos homens para que vejam as suas obras boas e glorifiquem a Deus”. Que nós não nos impeçamos de abrir a porta por querer ter na nossa árvore um daqueles tantos frutos que o demônio nos propõe hoje e que nos parecem tão apetitosos. Antes que a nossa renúncia a essas coisas sirva de exemplo e de semente para que aqueles que nos veem produzam também frutos, à proporção de cem por um.

Por fim e talvez o mais necessário dos frutos, sem o qual os outros dois não podem subsistir: a oração. “Em todas as circunstâncias manifestai a Deus as vossas necessidades por meio de orações e súplicas, unidas à ação de graças.” O bom católico sabe sempre reconhecer que os frutos da vara são os frutos da vinha e, assim reconhecendo nossa dependência total para com Nosso Senhor, só nos resta estar sempre em ação de graças por tantos benefícios recebidos. Se Santo Afonso não considerasse de suma importância em nossas vidas a presença desse fruto que é a oração, ele não teria dito: “Quem reza se salva, quem não reza se condena.”

No Evangelho de hoje, os fariseus perguntam a São João: “Quem és tu?”, na esperança de encontrar a Árvore que eles aguardavam com tanta ansiedade, Cristo. Por isso ele responde diretamente: ”Eu não sou o Cristo”. Nós sabemos, por fontes exteriores ao Evangelho, que nessa mesma época muitos falsos cristos tiveram numerosos seguidores, tamanha era a expectativa dos judeus.

Porque esses mesmos que perguntam com ansiedade hoje a João sobre o Cristo, não o ouvem quando ele diz: “Eis o Cordeiro de Deus, eis o que tira o pecado do mundo”? Porque eles queriam a árvore que produzisse frutos à maneira deles e não conhecer a Árvore pelos frutos que ela produzia. Por isso Ele “estava no mundo e o mundo não o reconheceu”.

Caros católicos, não há católico de nascimento ou católico não praticante, assim como não há árvore boa sem bons frutos: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando” nos diz Nosso Senhor.

Se queremos, nesse Natal que se aproxima, abrir a porta para melhor conhecer o Menino Deus que bate nela, busquemos o reino de Deus e sua Justiça e todo o mais nos será dado por acréscimo.

Pe José Luiz Zucchi I.B.P

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Advento: Vinda de Nosso Senhor




A vinda de Nosso Senhor, em vista da nossa Redenção, é o acontecimento mais importante da História. Foi aí que Deus operou suas maiores maravilhas e devolveu ao homem a graça anteriormente perdida pelo pecado. Por isso, Deus não quis que ela acontecesse de forma repentina e inusitada. Toda a História Santa do Antigo Testamento, do Gênesis até São João Batista, são milênios de preparação para o Nascimento do Salvador.

Assim sendo, dada a relevância do que é comemorado na festa do Natal, a liturgia da Igreja, desde muito cedo, quis nos preparar para ela. A estrutura e os textos atuais da liturgia do Advento (quatro Domingos e a Vigília do Natal) já são mais do que milenares. Eles foram pouco a pouco recebendo esse nome Adventum, que quer dizer chegada ou vinda, por se tratar da expectativa para a vinda do Messias.

Mas essa vinda do Messias, não se limita ao Nascimento temporal de Jesus no estábulo de Belém. O Advento é triplo porque Cristo vem a nós em três tempos e de três maneiras diferentes: “Na primeira vinda”, diz São Bernardo, “Ele vem na carne e na fraqueza; na segunda, Ele vem em espírito e poder; na terceira, Ele vem em gloria e majestade; e a segunda vinda é o meio pelo qual nós passamos da primeira à terceira.”

“Três são as vindas do Senhor, a primeira na carne, a segunda na alma, a terceira pelo juízo. A primeira aconteceu na noite, segundo as palavras do Evangelho: À meia noite se escutou um grito: eis que vem o Esposo! E esta primeira vinda já passou porque Cristo foi visto na Terra e falou com os homens.
"Nós estamos atualmente na segunda vinda: mas somente se nós estamos prontos para que Ele possa vir a nós, porque está dito que se nós o amamos, Ele virá até nós e fará em nós sua morada. Por isso, essa segunda vinda é para nós algo um tanto incerto, porque quem conhece aquilo que diz respeito a Deus senão o Espírito de Deus?
"Quanto à terceira vinda, é certo que ela acontecerá, mas muito incerto quando ela acontecerá: porque não há nada mais certo do que a morte e nada mais incerto do que o dia da morte.
"A primeira vinda foi humilde e escondida, a segunda misteriosa e cheia de amor, a terceira será esplendorosa e terrível. Na sua primeira vinda, Cristo foi julgado pelos homens com injustiça; na segunda, Ele nos torna justos pela sua graça, na terceira ele julgará todas as coisas com justiça: Cordeiro na primeira vinda, Leão na última, Amigo cheio de doçura na segunda.” (Pierre de Blois, De Adventu, Sermo III)

É nesse espírito que é construída a liturgia do Advento. Ao longo das quatro semanas, a Igreja nos fala das três vindas:

Ela pede a vinda do Messias, unida às suplicas do Povo Eleito, súplica que foi levada em conta por Deus quando da Encarnação, já conhecendo Ele todas as orações que seriam feitas até o fim do mundo.

Ela aspira à vinda de Cristo às almas dos seus filhos, porque de nada serviria a primeira vinda se ela não fosse aplicada às almas dos fiéis.
Ela reza, enfim, pela volta definitiva de Nosso Senhor que a livrará das vicissitudes desse mundo e dos limites do tempo e a coroará para sempre no Céu.

Em tudo isso, a Igreja visa sempre nos preparar para essas três vindas, sabendo que da graça de Deus depende o nosso triunfo no dia do Juízo e que foi pela Encarnação que essa graça veio até nós.

Que nós saibamos aproveitar esse tempo do Advento, para melhor comemorarmos a primeira vinda, melhor participarmos da segunda e estarmos prontos para a terceira.


Vinde Senhor Jesus!

Pe José Luiz Zucchi I.B.P

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA


Terça-feira (06/09): Santa Missa, às 07:30.


Quarta-feira (07/09): -


Quinta-feira (08/09): Santa Missa em ação de graças pelos 10 anos do Instituto do Bom Pastor-IBP, às 07:30.


Sexta-feira (09/09): Santa Missa, às 07:30.


Sábado (10/09): Santa Missa, às 08:30.


Domingo (11/09): Santa Missa do XVII Domingo Depois de Pentecostes, às 11:00.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Programação desta sexta-feira, 02/09



Nesta sexta-feira, 02/09:

07:30 - Santa Missa

17:00 - Hora Santa (Exposição do Santíssimo, adoração e bênção)

18:00 - Santa Missa

Local: Igreja do Rosário



segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA


Missas diárias:



Terça a Sexta, às 07h30.


Sábado, às 08h30.


Domingo, às 11h00.


Local: Igreja do Rosário


PS: os horários podem ser modificados. Para informações atualizadas, siga a nossa página no Facebook


domingo, 21 de agosto de 2016

SANTA MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS - 01 ANO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL DO PADRE TOMÁS PARRA



Nesta segunda-feira, 22/08/2016, o padre Tomás Fernandes Parra, IBP celebrará santa missa em ação de graças peço seu primeiro ano de ordenação sacerdotal.

Local: Catedral de Belém (altar do Sagrado Coração de Jesus)
Horário: 16h30
Data: 22/08/2016


domingo, 14 de agosto de 2016

PROGRAMAÇÃO - XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

PROGRAMAÇÃO - XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

Confira a programação das missas na forma extraordinária do rito romano durante a semana do #CEN2016:

Segunda a Sexta (15 a 19/08):
9:00 - Santa Missa, seguida de catequese com Dom Fernando Rifan (bispo da Adm. Apostólica São João Maria Vianney).

Sábado (20/08):
9:00 - Santa Missa da primeira comunhão das crianças da catequese da forma extraordinária do rito romano.

Domingo (21/08):
9:00 - Santa Missa Pontifical e crisma de jovens e adultos da catequese da forma extraordinária do rito romano.

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

PROGRAMAÇÃO - MISSA TRIDENTINA EM BELÉM/PA

PROGRAMAÇÃO - MISSA TRIDENTINA EM BELÉM/PA

11/08 (quinta-feira): Santa Missa às 7h30

12/08 (sexta-feira): Santa Missa às 17h

13/08 (sábado): Santa Missa às 09h

14/08 (domingo)

10h - Confissões

10h30 - Oração do Santo Terço

11:00 - Santa Missa do XIII Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)

Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O Encontro de Frei Nestor



             
                   Quando em 1626 o desbravador Pedro Teixeira adentrou o Rio Amazonas, estava acompanhado do frade franciscano Frei Cristóvão de São José, que fazia parte da tripulação da barca que chegou a Belém para a fundação da cidade, em 1616. Os seguidores de S. Francisco eram chamados de “capuchos” e advinham das Províncias portuguesas de Santo Antonio, Piedade e Conceição.

                A partir daí, algumas missões religiosas ficariam sob o comando da ordem franciscana, entre os anos de 1693 e 1757, dando origem a várias prelazias. No ano de 1891 houve um processo de reestruturação da presença franciscana no Brasil, capitaneado pelo frade alemão Frei Amando Balhmann.
       
Para dar apoio aos frades, foi fundada uma casa em Belém no dia 17 de julho de 1917, que a partir do ano 1956 passaria a contar com a ajuda de frades vindos dos Estados Unidos da América. O primeiro a "receber uma obediência para ir a Belém" foi frei Jude Tadeu Prost, ofm. A Custódia Franciscana São Benedito da Amazônia, seria fundada em Belém por ele, em 1957 e estava pronta para receber frades franciscanos em missão na Amazônia.

Neste domingo, Missa Tridentina em Belém/PA



NESTE DOMINGO, MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA.

07/08 (domingo)

11:00 - Oração do Santo Terço

11:30 (excepcionalmente) - Santa Missa do XII Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)

Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

NESTE DOMINGO, 31/07, MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA.



NESTE DOMINGO, MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA.

31/07 (domingo)

10:30 - Oração do Santo Terço

11:00 - Santa Missa do XI Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)

Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.


sábado, 23 de julho de 2016

Neste domingo, 24/07, Santa Missa Tridentina em Belém



NESTE DOMINGO, MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA.

24/07 (domingo)

10:00 - Confissões


10:30 - Oração do Santo Terço

11:00 - Santa Missa do X Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)

Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

PROGRAMAÇÃO - MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA

PROGRAMAÇÃO - MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA

16/07 (Sábado)

08:30: Santa Missa em honra de Nossa Senhora do Carmo



17/07 (domingo)

10:00 - Confissões

10:30 - Oração do Santo Terço

11:00 - Santa Missa do IX Domingo Depois de Pentecostes



Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)

Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.


sábado, 9 de julho de 2016

NESTE DOMINGO, 10/07, MISSA TRIDENTINA EM BELÉM-PA.

10/07 (domingo)

10:30 - Oração do Santo Terço
11:00 - Santa Missa do VIII Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)


Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Neste domingo, 03/07, Missa Tridentina em Belém/PA

03/07 (domingo)

10:30 - oração do Santo Terço

11:00 - Santa Missa do VII Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, n. 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo)

Obs.: está à venda o missal quotidiano da Santa Missa Tradicional pelo valor de R$ 95,00.


sábado, 25 de junho de 2016

VI Domingo depois de Pentecostes




Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Romanos (Rom. VI, 3-11) 

Irmãos: Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova. Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por uma comum ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado. (Pois quem morreu, libertado está do pecado.) Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele,  pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá mais domínio sobre ele. Morto, ele o foi uma vez por todas pelo pecado; porém, está vivo, continua vivo para Deus! Portanto, vós também considerai-vos mortos ao pecado, porém vivos para Deus, em Cristo Jesus. Deo gratias!

Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Marcos (VIII, 1-9) 
Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, então tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse: Tenho compaixão deste povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer. Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe! Seus discípulos responderam-lhe: Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto?  Mas ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? Sete, responderam. Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo. Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e mandou também distribuí-los. Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos. Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu. Laus tibi Christe!

 Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

sábado, 18 de junho de 2016

V Domingo depois de Pentecostes



Leitura a primeira Epístola de São Pedro Apóstolo (I Pedro III 8-15)

Caríssimos: Finalmente, tende todos um só coração e uma só alma, sentimentos de amor fraterno, de misericórdia, de humildade. Não pagueis mal com mal, nem injúria com injúria. Ao contrário, abençoai, pois para isto fostes chamados,para que sejais herdeiros da bênção. Com efeito, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie sua língua do mal e seus lábios de palavras enganadoras;  aparte-se do mal e faça o bem, busque a paz e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e seus ouvidos, atentos a seus rogos; mas a força do Senhor está contra os que fazem o mal. Se fordes zelosos do bem, quem vos poderá fazer mal? E até sereis felizes, se padecerdes alguma coisa por causa da justiça! Portanto, não temais as suas ameaças e não vos turbeis. Antes santificai em vossos corações Cristo, o Senhor. Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito. Deo gratias!

Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Mateus (V, 20-24)

Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: Raca, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena. Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. Laus tibi Christe!

 Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

PROGRAMAÇÃO - Missa Tridentina em Belém/PA

Programação do final de semana:

18/06 (sábado)

08:30 - Santa Missa

19/06 (domingo)

10:00 - Confissões

10:30 - Oração do Santo Terço

11:00 - Santa Missa do V Domingo Depois de Pentecostes

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).

OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.




Sermão - IV domingo depois de Pentecostes - 12/06/2016

Por: Padre Matthieu Raffray - Superior do distrito da América Latina - IBP

“Daqui em diante sereis pescadores de homens”

Estas palavras que Jesus Cristo dirige aos seus Apóstolos depois da pesca milagrosa, são também, é claro, dirigidas a nós. Desde o dia do nosso batismo, quando recebemos o nome de “Cristão”, nós também recebemos a missão, como discípulos de Jesus Cristo, de expandir, continuar, difundir a obra de Jesus Cristo pelo mundo. Deus se dignou servir-se da natureza humana na Encarnação, escolhendo um corpo em lugar e tempo determinado para viver entre os homens; da mesma forma Ele se dignou servir-se de homens pecadores, servir-se de cada um de nós, com os nossos defeitos, nossas fraquezas e mesmo nossas faltas, para continuar a sua obra, hoje, aqui e agora, em meio aos homens. Que grande responsabilidade! Mas também que honra para nós estarmos assim a serviço do Rei do Universo, de Deus todo-poderoso, para uma obra tão grande quanto a salvação dos homens, a salvação do mundo! Assim como nosso Senhor deu sua vida para salvar os homens, nós também queremos nos colocar a seu serviço, dar nossa vida por esta obra tão grande, a única que vale a pena para a eternidade! Desta forma, na hora da nossa morte, nós queremos, sim, ouvir Nosso Senhor Jesus Cristo nos defender diante de seu Pai no momento do nosso julgamento, queremos ouvi-lo nos associar à sua obra da salvação, segundo a sua promessa: “Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus” (Mt 10, 32)
Agora, como tornar-se, segundo estas palavras de Cristo, “pescadores de homens”? Trata-se de imitar o grande número de protestantes sectários que saem nas ruas e praças, e pretendem “pregar”, mas finalmente não fazem nada senão ridicularizar o nome de Jesus deformando sua santa doutrina? Trata-se de procurar transformar nossa fé católica em algo atrativo, como fazem outros, esvaziando ela de seu conteúdo, tornando-a banal e sem sabor; ou pior, transformando-a até poder ser aceita por todos, profanando assim a santidade do ensinamento de Cristo, até o absurdo e o escândalo; ou ainda pior, como vemos muitas vezes pelo mundo, transformando nossa santa liturgia numa sorte de espetáculo ou de reunião humanista, o que ela não é, profanando a santidade do culto católico, pretendendo mais uma vez torná-la mais aceitável ao mundo?
Não! Ser “pescadores de homens”, como Nosso Senhor nos ordena no evangelho, é, pelo contrário, ser fiel, em primeiro lugar, aos ensinamentos de Cristo, ao magistério intemporal da igreja, à pureza da nossa fé, sem compromisso com o mundo, sem covardia, sem medo, mesmo diante da ousadia dos inimigos da igreja. Converter as almas a Cristo é, antes de mais nada, mostrar a elas a beleza, a perfeição da nossa fé católica, a grandeza e a excelência da obra que Jesus veio realizar no mundo, a obra da salvação. Aquele que deforma essa doutrina querendo torná-la mais aceitável faz o inverso, afastando as almas do Bom Pastor: ele é o mercenário da parábola que afasta as ovelhas do redil de Nosso Senhor. A fidelidade à doutrina católica é, portanto, a condição essencial de todo verdadeiro apostolado, não somente dos padres, cuja primeira função é ensinar os homens, fielmente, o que nosso senhor veio nos revelar, sem o deformar, desfigurar, ou querer tirar proveito disso - mas é também a condição para os leigos, de todo verdadeiro apostolado que queira ser frutuoso, tanto na formação de famílias católicas, na educação cristã dos filhos, quanto em toda obra, social ou política, verdadeiramente cristã : para levar as almas a Jesus Cristo, é preciso confiar nele, qualquer que seja o preço, é preciso aceitar humildemente o ensinamento da Igreja, aprender a conhecer e amar a doutrina católica, para poder defendê-la sem tropeço, até o martírio, se for preciso.
Pois é verdade, caros fiéis, os inimigos da Fé são cada vez mais ameaçadores, sob diferentes aspectos: como dizia a pouco tempo o Cardeal Sarah, em Roma, dois perigos imensos nos ameaçam como duas “bestas do Apocalipse”: de um lado, a idolatria da falsa liberdade moderna e de outro, o fundamentalismo islâmico : a tirania do laicismo ateu contra o fanatismo de uma falsa religião. Entre esses dois monstros devastadores, é hora de ter coragem, é hora da fidelidade a Jesus Cristo e da e da generosidade com a Igreja.
O apreço pela liturgia tradicional, em particular, deve ser em nós sinal dessa fidelidade a Cristo. Não é uma questão estética, histórica ou uma questão de sensibilidade pessoal. Nossa adesão à liturgia tridentina deve ser fundada sobre este desejo de levar as almas a Jesus Cristo e assim de participar à obra de Cristo que leva todos os homens ao céu. Sim : não há nada mais apostólico, mais evangélico que a liturgia secular da Igreja, pois quem quer que seja, por mais afastado que esteja da fé e da Igreja, aí encontra o sagrado, o divino, pode vir e haurir a beleza e a magnificência do espírito cristão.
Assistindo a renovação do sacrifício de Cristo, nós aprendemos, aos pés do altar, aos Pés da Cruz, o sentido do sacrifício, do dom de si, aprendemos que Deus morreu por nós e que nós somos, portanto, vencedores com ele do mal, do pecado e da morte. É pelo sacrifício da missa que nós podemos nos transformar interiormente, e assim transformar o mundo : a santidade, o bem, a paz, todas as virtudes cristãs da castidade, humildade e generosidade, todas as virtudes individuais e sociais se aprendem assistindo a Santa Missa. Eis porque nós amamos esta missa e sua celebração intemporal : porque é assim que os séculos de fé na Europa construíram a Cristandade! E porque ainda é assim, e somente assim, que será reconstruída, na velha Europa que negou sua fé e no Novo Mundo, a Cristandade!
Caros fiéis, vocês são os “pescadores de homens” hoje, aqui em Belém! Tantas almas se perdem por toda eternidade “porque ninguém prega a elas”... é urgente lançar as redes na água mesmo que tudo pareça perdido, que tudo pareça inútil e vão, porque os obstáculos são numerosos, como para os Apóstolos que não pegaram nenhum peixe durante toda a noite. Obedecendo a Jesus Cristo, à sua Igreja, lançando as redes da doutrina, da Fé, da Santa liturgia, nós veremos novamente o milagre da pesca milagrosa. É assim que nós seremos fiéis discípulos de Jesus Cristo, pescadores de homens como os Apóstolos, e é assim que participando da obra de Nosso Senhor nós ouviremos dele, um dia, essa frase tão consoladora : “Vinde, servo bom e fiel, entra no Reino do teu mestre”!
Que Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de Belém, os proteja, proteja suas famílias, seus trabalhos, e que os faça frutificar para maior Glória de seu divino Filho,

Em nome do pai, e do filho, e do Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Gemelação univitelina (um argumento que sempre aparece no debate sobre o aborto)



 Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, surge um novo indivíduo, um embrião unicelular chamado ovo ou zigoto. Na quase totalidade das vezes, o zigoto desenvolve-se passando pelas fases de mórula, blástula, gástrula etc... rumo a um indivíduo humano adulto. Mas em um em cada 250 zigotos que se desenvolvem[1], ocorre a gemelação monozigótica ou univitelina, ou seja, o embrião primitivo sofre uma espécie de “divisão” e dá origem a dois ou mais indivíduos humanos. Ora, argumenta Josef Donceel, “uma pessoa humana não se divide em duas ou mais pessoas”[2]. Logo, segundo ele, o zigoto não poderia ser uma pessoa humana. Não teria uma alma racional e espiritual.
Esse argumento foi usado insistentemente (e quase obsessivamente) por Norman Ford, a fim de negar a tese da criação e infusão da alma racional no momento da fecundação do óvulo pelo espermatozoide (tese da animação imediata): “Quando o zigoto forma gêmeos, cessa a continuidade do mesmo indivíduo. Como indivíduo ontológico, o zigoto não pode considerar-se idêntico a nenhum dos dois gêmeos que se formam por efeito do seu desenvolvimento”[3].
Essa conclusão Ford estende a quaisquer das duas células (blastômeros) originárias da primeira mitose do zigoto, haja ou não gemelação: “o zigoto não sobrevive à primeira divisão mitótica, independentemente do fato de que depois haja ou não uma divisão gemelar”[4].
A primeira mitose seria. então, uma espécie de suicídio, de cujo cadáver emergiriam dois novos indivíduos sem continuidade com o primeiro. Essa ideia, porém, suscita dificuldades:
1. Em que momento o zigoto “morre” e os dois blastômeros passam a “viver”?
2. Quem controla o processo da mitose: o zigoto moribundo ou os blastômeros recém-chamados à vida?
3. Onde estão os sinais de descontinuidade semelhantes ao “big bang” da fertilização?[5]

A primeira mitose é realmente uma “divisão” do zigoto?

Angelo Serra, ao descrever sucintamente o desenvolvimento embrionário humano, fala da fusão dos gametas, mas evita falar em “divisão” do zigoto. Diz que do zigoto se forma uma segunda célula:
O primeiro evento na formação de um novo indivíduo humano é a fusão de duas células altamente especializadas e programadas, o óvulo e o espermatozoide, através do processo de fertilização. A célula que dele resulta no próprio momento da fusão é chamada “zigoto” e com ela inicia o desenvolvimento embrionário de um novo ser humano. Nela se desenvolvem de modo altamente coordenado processos diversos que em 15-20 horas levam à formação de uma segunda célula[6].
Quem melhor rebate o argumento de Ford, porém, é John Billings, aquele que, com sua esposa Evelyn Billings, sistematizou o célebre método de regulação da procriação baseado na observação do muco cervical. Vejamos como ele rebate Ford:
Na divisão celular a célula não quebra nem seu material genético é ‘compartilhado’; o DNA dos cromossomas produz uma réplica de si e essa réplica é dada, junto com uma porção do citoplasma, para a nova célula. A célula original não deixou de existir absolutamente[7].
É assim que Billings responde ao argumento de que “o zigoto não sobrevive à primeira divisão mitótica”. Mas então parece que é impróprio falar de “divisão” celular. Melhor seria talvez dizer “replicação” celular, ou seja, a produção de uma célula (réplica) a partir de outra célula (original). Vejamos agora como Billings explica a formação de gêmeos.
Se o citoplasma doado é tal que faça a nova célula totipotente, ela pode desenvolver-se como um gêmeo, ou mesmo, de igual maneira, produzir mais pessoas geneticamente idênticas. Novamente, as células progenitoras não cessam de existir. Com o tempo a formação de um outro indivíduo não é mais possível; as células adaptam-se a seus específicos papéis quando o crescimento e o desenvolvimento prosseguem. A identidade do zigoto como um ser humano, uma pessoa humana que continua a existir, nunca foi comprometida[8].

O momento da criação da alma racional

Ordinariamente a geração humana se dá pela fusão dos dois gametas. A criação e infusão da alma humana ocorrem no instante em que os gametas deixam de existir enquanto tais e surge um novo indivíduo humano. Esse instante está contido no evento da penetração espermática.
gemelação monozigótica é um modo excepcional (assexuado) de geração humana. Em tal caso, a criação da alma se dá no momento em que uma parte se separa do embrião primitivo e torna-se um novo indivíduo humano.
Conclui-se daí que dois gêmeos univitelinos não são “irmãos” entre si. Um deles (não sabemos qual) é pai (ou mãe) do outro. O gêmeo pai (ou mãe) teve origem no momento da fecundação. O gêmeo filho (ou filha) originou-se no momento em que se separou do gêmeo pai (ou mãe).

Anápolis, 9 de junho de 2016.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis



[1] Cf. Angelo SERRA, “Quando è iniziata la mia vita?”, La Civiltà Cattolica, 4 (1989),  p. 581.
[2] Joseph DONCEEL, “Immediate animation and delayed hominization”, Theological Studies31/1 (1970), p. 98.
[3] Norman FORD, Quando comincio io? Il concepimento nella storia, nella filosofia e nella scienza, Baldini & Castoldi, Milano 1997, p. 184-185 (tradução italiana de When did I begin? Conception of the human individual in history, philosophy and science, Cambridge University Press, Cambridge 1988).
[4] Ibid., p. 324.
[5] No momento da fusão dos gametas (fertilização) há vários sinais que indicam descontinuidade ou salto: a “onda de cálcio” no citoplasma do zigoto, a “reação cortical” para evitar a penetração de novos espermatozoides, a expulsão do segundo glóbulo polar, a formação dos pronúcleos e a duplicação do DNA.
[6] Angelo SERRA, “Quando è iniziata…”, p. 576. O destaque é meu.
[7] J. BILLINGS, “When did I begin”, Anthropotes, 5/1 (1989), p. 126.
[8] Ibid.

sábado, 11 de junho de 2016

Neste domingo, 12/06, Santa Missa Tradicional em Belém/PA

Neste domingo, Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano

12/06 (Domingo):

10h00 - Confissões

10h30 - Oração do Santo Terço

11h00 - Santa Missa do IV Domingo Depois de Pentecostes.

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).

OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Neste domingo, dia 05/06/2016, Santa Missa Tridentina em Belém/PA.

Neste domingo, dia 05/06/2016, Santa Missa Tridentina (Forma Extraordinária do Rito Romano) em Belém/PA.

Igreja N. Sra. Do Rosário dos Homens Pretos (Pe. Prudêncio c/ Aristides Lobo).

10:30 - Oração do Santo Terço
11:00 - Santa Missa do III Domingo Depois de Pentecostes

segunda-feira, 23 de maio de 2016

PROGRAMAÇÃO da Semana de Corpus Christi



OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.

sábado, 14 de maio de 2016

Domingo de Pentecostes

Epístola: Atos dos Apóstolos II, 1-11.

Tinham-se completado os dias de Pentecostes, e estavam todos os discípulos no mesmo lugar, quando, de repente, sobreveio do céu um estrondo, como de vento soprando impetuoso, que encheu toda a casa onde se encontravam. Em seguida, viram aparecer-lhes, semelhantes a fogo, línguas que se repartiam, pousando-se sobre cada um deles. Nisto, todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram todos a falar em várias línguas, conforma o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Ora, estavam presentes, em Jerusalém, Judeus, piedosos, vindos de todas as nações que há debaixo do céu. Logo depois do estrondo, acudiu muita gente, ficando pasmada, por cada um ouvir falar na sua própria língua! Estavam, assim, todos espantados perguntando-se, admirados: “Porventura, não são Galileus, todos estes que falam? Como é que então cada um de nós os ouve falar na própria língua materna? Partos, Medos e Elamitas; habitantes da Mesopotâmia, da Judéia, e da Capadócia; do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfília, do Egito e das bandas da Líbia Cirenaica; Romanos de passagem, Judeus e prosélitos, Cretenses e Árabes, – nós (todos) os ouvimos exprimir, nas nossas mesmas línguas, as maravilhas de Deus!”

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João XIV, 23-31.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; e viremos até ele, e nele faremos a nossa morada. Quem não me ama, não observa as minhas palavras. E a palavra que ouvistes, não é minha, mas do Pai, que Me enviou. Eu disse-vos estas coisas, enquanto estive convosco. Porém, o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, Ele vos ensinará todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos tenho dito. Deixo-vos a paz: dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo. Que o vosso coração se não perturbe, nem assuste. Ouvistes o que Eu vos disse: Vou, mas regresso a vós. Se vós me amásseis, certamente havíeis de folgar de Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes que suceda, para que, quando suceder, acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque vem o Príncipe deste mundo, que nenhum poder tem sobre Mim; é, porém, necessário que o mundo reconheça que amo o Pai, e faço como o Pai me ordena.”

Traduções das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com adaptações).

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano
15/05 (Domingo):
10h30 - Oração do Santo Terço
11h00 - Santa Missa de Pentecostes
Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).
OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.


sábado, 7 de maio de 2016

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano
08/05 (Domingo):
10h30 - Oração do Santo Terço
11h00 - Santa Missa da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo
Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).
OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.

sábado, 30 de abril de 2016

Neste domingo, Santa Missa Tridentina em Belém/PA

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano
01/05 (Domingo):
10h30 - Oração do Santo Terço
11h00 - Santa Missa em honra de São José Operário
Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).
OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.


sábado, 23 de abril de 2016

IV Domingo depois da Páscoa

"Porque, se eu não  for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei"
Epístola de São Tiago (I, 17-21) - Caríssimos: Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade. Por sua vontade é que nos gerou pela palavra da verdade, a fim de que  sejamos como que as primícias das suas criaturas. Já o sabeis, meus diletíssimos irmãos: todo homem deve ser pronto para ouvir, porém tardo para falar e tardo para se irar; porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus. Rejeitai, pois, toda impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas. ℟. Deo Gratias!

Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São 
João (XVI, 16-22) - Naquele tempo: Disse Jesus a seus discípulos: Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: Para  onde vais? Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração. Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não  for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e  do juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim. Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis; ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado. Muitas  coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. ℟. Laus tibi, Christe!

Traduções das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com adaptações).

sexta-feira, 22 de abril de 2016

PROGRAMAÇÃO Santa Missa Tradicional em Belém/PA

PROGRAMAÇÃO Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano

22/04 (Sexta)
15h00 - Confissões
17h00 - Santa Missa

23/04 (Sábado)
08h30 - Santa Missa

24/04 (Domingo):
10h00 - Confissões
10h30 - Oração do Santo Terço
11h00 - Santa Missa do IV Domingo Depois da Páscoa

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).

OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.